Era um sábado e beirava o meio dia. Eu estava no msn até que minha amiguinha Clara (que nesse texto tbm será chamada de A GATA para fazer toda aquela coisa bonitinha de não repetir muito as palavras) resolve me fazer uma proposta para o período da tarde. Clara relatou que tinha acabado de receber uma ligação de seu amigo intercambista francês, Camillo, e que ele lhe pedira um favor. Camillo estava recebendo duas espanholas em sua casa, mas precisava viajar e não queria que as duas ficassem sozinhas no apartamento, por isso pediu que Clara mostrasse a cidade a elas. A GATA, então, me convidou para que fôssemos os guias das meninas nesse tour por João Pessoa.
Passei na casa de Clara por volta das 14:00, esperamos a ligação das meninas, as quais já sabíamos os nomes, Laura e Elena. Por volta das 15:00 elas ligaram e A GATA combinou tudo com Laura. Estaríamos em frente a Esplanada, na lagoa. A idéia era levá-las ao centro histórico e coisas do tipo. Saímos ao encontro delas e ficamos esperando no lugar combinado. Após uma meia hora, estranhando a demora, perguntei a Clara como elas eram. Com aquele olhar de quem esqueceu alguma coisa e um sorrisinho desconfiado no canto da boca, A GATA me respondeu que não sabia.
Nesse momento, nós percebemos que não sabíamos as características físicas das meninas, não tínhamos o telefone delas e nem, ao menos, sabíamos as roupas que elas estavam vestindo. Nesse exato momento imaginei duas loiras de olhos claros perdidas pelo centro pedindo informações e não sendo compreendidas, entrando em desespero, pegando ônibus errado. Enfim, depois desses poucos segundos de delírio e desespero, Clara pondera que estrangeiros são inconfundíveis, sempre tem características marcantes que o diferem da população local. Eu concordei, mas lembrei que elas poderiam já ter descido e não encontrado a loja, já que em espanhol não existe essa palavra (loja = tienda) e eu percebi a dificuldade para Laura entender a instrução ao telefone.
Lembrando que elas estavam vindo dos bancários, resolvemos ir até o ponto onde param os ônibus do bairro para ter certeza de que não havia nenhuma gringa perdida por lá. Na hora que chegamos à parada percebi que acabava de chegar um ônibus vindo dos bancários e decidimos observar bem quem estava descendo para tentar identificar.
Foi uma jogada de mestre porque na mesma hora identificamos as duas no meio da multidão. Elas não tinham nenhuma característica física que revelasse a nacionalidade delas, nem mesmo as roupas eram incomuns as que as garotas usam aqui, mas tem alguma coisa no jeito que entrega, não sei explicar.
Logo que concordamos que eram elas mesmas quem nós esperávamos pedi A GATA que fosse falar com elas e dizer quem nós éramos. Mas de repente, clara olha para mim e começa a rir sem parar. Eu não compreendi muito bem, mas ela disse que rindo daquela forma não conseguiria falar com as meninas. Então, eu, na minha completa sensatez, propus que as seguíssemos. Isso mesmo, as SEGUÍSSEMOS. Nesse momento A GATA desatou a rir ainda mais e eu também comecei a rir devido a situação, foi nessa hora que algumas pessoas começaram a observar com olhar de reprovação para nós, inclusive as garotas espanholas.
Quando notamos que elas nos viram, viramos a cara e fingimos que não era conosco. Então elas começam a andar e nós começamos a seguir (toda vez que escrevo a palavra seguir fico constrangido) e continuamos rindo e seguindo, tendo o cuidado de não sermos notados e sempre nos mantendo alguns passos atrás delas. E sempre tentando ouvir a conversa delas, claro, pra ver se escutava alguma coisa em espanhol, mas isso não deu muito certo porque nessa hora elas olharam com uma cara meio desconfiada pra nós e tivemos que fingir novamente.
Então resolvemos passar a frente delas pra estar esperando quando elas chegassem, foi meio ridículo esse momento também porque nós meio que corremos na lagoa pra chegarmos antes e elas perceberam que nós passamos na frente delas.
Para encerrar essa história longuíssima chegamos e estávamos lá, em frente a esplanada, como se nada tivesse acontecido e tudo acabou bem. Ainda nessa tarde nos perdemos no centro histórico e recebemos a ajuda de Laura, que nunca tinha vindo a João Pessoa, com seu mapinha da cidade, e depois elas revelaram como nos acharam estranhos quando estávamos rindo e as seguindo pelo centro, mas isso fica pra outra vez. Até mais!
Passei na casa de Clara por volta das 14:00, esperamos a ligação das meninas, as quais já sabíamos os nomes, Laura e Elena. Por volta das 15:00 elas ligaram e A GATA combinou tudo com Laura. Estaríamos em frente a Esplanada, na lagoa. A idéia era levá-las ao centro histórico e coisas do tipo. Saímos ao encontro delas e ficamos esperando no lugar combinado. Após uma meia hora, estranhando a demora, perguntei a Clara como elas eram. Com aquele olhar de quem esqueceu alguma coisa e um sorrisinho desconfiado no canto da boca, A GATA me respondeu que não sabia.
Nesse momento, nós percebemos que não sabíamos as características físicas das meninas, não tínhamos o telefone delas e nem, ao menos, sabíamos as roupas que elas estavam vestindo. Nesse exato momento imaginei duas loiras de olhos claros perdidas pelo centro pedindo informações e não sendo compreendidas, entrando em desespero, pegando ônibus errado. Enfim, depois desses poucos segundos de delírio e desespero, Clara pondera que estrangeiros são inconfundíveis, sempre tem características marcantes que o diferem da população local. Eu concordei, mas lembrei que elas poderiam já ter descido e não encontrado a loja, já que em espanhol não existe essa palavra (loja = tienda) e eu percebi a dificuldade para Laura entender a instrução ao telefone.
Lembrando que elas estavam vindo dos bancários, resolvemos ir até o ponto onde param os ônibus do bairro para ter certeza de que não havia nenhuma gringa perdida por lá. Na hora que chegamos à parada percebi que acabava de chegar um ônibus vindo dos bancários e decidimos observar bem quem estava descendo para tentar identificar.
Foi uma jogada de mestre porque na mesma hora identificamos as duas no meio da multidão. Elas não tinham nenhuma característica física que revelasse a nacionalidade delas, nem mesmo as roupas eram incomuns as que as garotas usam aqui, mas tem alguma coisa no jeito que entrega, não sei explicar.
Logo que concordamos que eram elas mesmas quem nós esperávamos pedi A GATA que fosse falar com elas e dizer quem nós éramos. Mas de repente, clara olha para mim e começa a rir sem parar. Eu não compreendi muito bem, mas ela disse que rindo daquela forma não conseguiria falar com as meninas. Então, eu, na minha completa sensatez, propus que as seguíssemos. Isso mesmo, as SEGUÍSSEMOS. Nesse momento A GATA desatou a rir ainda mais e eu também comecei a rir devido a situação, foi nessa hora que algumas pessoas começaram a observar com olhar de reprovação para nós, inclusive as garotas espanholas.
Quando notamos que elas nos viram, viramos a cara e fingimos que não era conosco. Então elas começam a andar e nós começamos a seguir (toda vez que escrevo a palavra seguir fico constrangido) e continuamos rindo e seguindo, tendo o cuidado de não sermos notados e sempre nos mantendo alguns passos atrás delas. E sempre tentando ouvir a conversa delas, claro, pra ver se escutava alguma coisa em espanhol, mas isso não deu muito certo porque nessa hora elas olharam com uma cara meio desconfiada pra nós e tivemos que fingir novamente.
Então resolvemos passar a frente delas pra estar esperando quando elas chegassem, foi meio ridículo esse momento também porque nós meio que corremos na lagoa pra chegarmos antes e elas perceberam que nós passamos na frente delas.
Para encerrar essa história longuíssima chegamos e estávamos lá, em frente a esplanada, como se nada tivesse acontecido e tudo acabou bem. Ainda nessa tarde nos perdemos no centro histórico e recebemos a ajuda de Laura, que nunca tinha vindo a João Pessoa, com seu mapinha da cidade, e depois elas revelaram como nos acharam estranhos quando estávamos rindo e as seguindo pelo centro, mas isso fica pra outra vez. Até mais!
3 comentários:
a gata? ¬¬
o q?
hehehe
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Nao imaginava q tinha acontecido isso tudo nesse dia. kkkkkkkkkk
com ctz é uma das melhores historias q ja vi!
abç
Rodolfo
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