terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Lá no Porto


Depois de dois rápidos vôos pela Ryanair cheguei ao aeroporto do Porto por volta do meio-dia de 21 de dezembro de 2008. Confesso que ao desembarcar e ver toda àquela gente acenando para os recém chegados esperava um caloroso amigável abanar de mãos das minhas anfitriãs. Para ser sincero eu sempre tive vontade de chegar no portão de desembarque e ter alguém me esperando, acenando desesperadamente, com um sorriso na cara só de me ver chegar.


O caso é que até onde a minha vista alcançava não encontrei ninguém que me fizesse lembrar as duas, Karol e Jacqueline. Procurei um pouco mais e me perguntei se lhes havia avisado do horário do vôo. Confirmei comigo mesmo e tinha certeza que sim, daí resolvi ligar.

- Alô? (voz de sono)

- Alô, karol? Eu já cheguei, to aqui no aeroporto, cadê tu?

- Já? (voz de quem acabou de acordar assustada)

- Já pô, é meio-dia, eu num te avisei que o vôo ia chegar a essa hora?

- Avisou sim, já tamo chegando. (voz de a culpa é minha)

- Quanto tempo vocês vão demorar?

- uma meia-hora. (voz de envergonhada, a culpa é mesmo minha)

Ok, meu primeiro contato com o Porto não foi dos melhores, eu fui esquecido no aeroporto e meu sonho do aceno foi destruído. Mas essa introdução é só para brincar com as meninas, agora vamos as agradáveis histórias sobre o Porto.

Por aí

Eu gostei muito do que conheci no Porto. E ao contrário do que as meninas pensam, eu acho que eu conheci muitos lugares sim, ao menos o suficiente, ou o condizente com a rotina que nós levávamos quando eu estava na cidade. A cidade é realmente bonita, e é bem portuguesa. (falou a pessoa que só conheceu duas cidades portuguesas até agora). Pelo pouco que eu vi de Portugal deu pra notar um padrão. E como todos os nossos conterrâneos que moram em terras lusas costumam dizer, Portugal é uma continuação do Brasil, ou vice-versa. Mas que fique bem claro que isso em relação a arquitetura, a quantidade de brasileiros e ao péssimo gosto musical (claro, para o que eu julgo ser bom musicalmente).

Mas, ademais das semelhanças, o que realmente torna a cidade atrativa são as diferenças e as singularidades. É uma cidade grande (nos padrões portugueses), uma metrópole, o que realmente me agrada. E tem a beleza típica das cidades européias. Muitos parques, praças, monumentos, prédios históricos e modernidade. Posso afirmar com segurança que os jardins e os parques mais bonitos que eu visitei na Europa até agora foram no Porto, na área do palácio de cristal. É tudo tão singelamente lindo que me faltam palavras (soou um pouco clichê hein?).

Ah, e tem a noite da cidade também e pelo pouco que eu conheci acho que vale a pena. Houve mais de uma saída, mas a melhor de todas, sem dúvida, foi a do Bazzar, a melhor boate da cidade. Entrei com nome na listinha, fiquei semi-bêbado e tudo isso sem gastar 1 céntimo. Poiva louca que não revelarei como consegui (meninas por favor não comentem revelando, não sejam estraga prazeres¬¬).

Por fim, mas não menos importante teve o natal. Todos que me conhecem sabem que eu não gosto de natal. Não há nada em especial no natal que faça com que eu não goste dele, simplesmente é uma data que não me traz coisas felizes (percebeu o tom de não quero falar sobre isso neh?). Mas devo confessar que apesar da distância da família e amigos, nesse natal ganhei novos amigos e certamente foi um dos melhores que eu já tive. Agradeço muito as meninas por isso, senão estaria eu sozinho em Valencia na data mais triste do ano.

Com certeza não contei tudo de legal e divertido que aconteceu no Porto, mas podem ter certeza que essas foram as partes mais importantes e marcantes. E lembrem-se que o meu lado jornalista não me permite prolongar muito as coisas, objetividade acima de tudo. Foi mais ou menos isso que aconteceu em Porto, Portugal, entre 21 e 27 de dezembro de 2008. Depois disso, na noite do dia 27, pegamos um vôo em direção a Barcelona, em direção a um ano novo inesquecível! Esse será o tema do próximo post.

Até a próxima! o/

2 comentários:

Anônimo disse...

Larga essa vida de jornalista, Ramon. Dá detalhes, revela o segredo da tua poiva! AUSHhahsUAHSU

O que é que os portugueses escutam, ein? Ivetão, é? Q danado de mau gosto musical é esse? ^^

Ramon diz as coisas pela metade, me deixa curiosa! :~~~

Ei! E esse sonho desfeito... HUASHUhas Vc qse tava querendo viver cenas de filmes, né? O pobi... não se faz isso com Ramon, el amante latino! tsc.

Ramon Costa de Araújo disse...

Kramba, realmente eu esqueci de dizer o negócio do gosto musical, foi erro mesmo. Eles escutam calypso e todos os tipos de forró e axé. Aliás, tudo que é música brasileira eles escutam, ouvi samba tbm nas boates de lá. O da poiva é q uma das meninas do PIANI trablha nessa boate, ai tem direito a convidados...hehehe, besteira só pra deixar a curiosidade no ar. Sim, e eu sempre tenho sonhos como nos filmes...hehehe